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O Facebook morreu?

No início de 2009, o mundo viu o Facebook nascer, uma rede social que surgiu para desbancar o querido Orkut.

Em 2016, a plataforma de Mark Zuckerberg atingiu a marca de 2 bilhões de usuários ativos, tornando-se um grande atrativo para quem queria expandir os seus negócios e divulgar os seus serviços.

Mas então, entramos em um assunto que muitas pessoas se perguntam hoje em dia: o Facebook morreu? Vamos descobrir nesse conteúdo!

A popularidade do Facebook

A baixa adesão da rede social atualmente fez com que muitas pessoas deixassem de usá-la, migrando, principalmente, para o Instagram.

Mas, na realidade, diferente do que muitas pessoas pensam, a plataforma voltou a ganhar popularidade e se manteve no primeiro lugar em 2020 e se manteve assim até 2021, com mais de 130 milhões de usuários. O que é mais do que a quantidade de frequentadores mensais do X (antigo Twitter).

Não podemos negar que existe uma queda recorrente de perfis de determinadas faixas de idade, como a Geração Z (pessoas que nasceram na segunda metade de 1990 até 2010), que nos últimos anos passaram a preferir o Snapchat, Instagram e, agora, o TikTok.

Mas não pense que o Facebook está alheio a todos esses dados, afinal, ele sabe, e a sua estratégia é manter a faixa mais jovem de usuários dentro do seu ecossistema, mesmo que seja fora da sua plataforma principal.

E, quando falamos de ecossistemas, estamos falando de todas as outras plataformas da Meta: o Whatsapp que foi adquirido por Zuckerberg em 2014 e o Instagram, que copiou diversas ferramentas de plataformas que não pode comprar (Stories como o Snapchat e Reels como TikTok).

Mas, por que parece que o Facebook está abandonado?

Para que possamos entender o crescimento do Facebook, é preciso ter em mente uma coisa: os grupos da plataforma são muito poderosos.

A própria rede social disse que há mais de 10 milhões de grupos ativos na plataforma, dos quais são usados por quase 1 bilhão de pessoas todos os meses.

Na conferência anual da companhia de 2019, a F8, Mark Zuckerberg deixou claro que os grupos são considerados o coração do Facebook.

“Os grupos faze com que as conversas fiquem restritas a determinados ambientes e passam a sensação de que muita gente não usa mais a plataforma, quando na realidade as pessoas estão cada vez mais próximas de outros usuários com quem tem interesses parecidos” — dizem especialistas da área de comunicação e redes sociais.

De maneira resumida, as conversas estão acontecendo em grande número a todo o momento, mas, você provavelmente não as enxerga, porque as mesmas acontecem dentro das bolhas que a plataforma promove, fora da vista do grande público.

Por exemplo: no Whatsapp, só porque uma pessoa não envia nada no grupo, não quer dizer que ela não esteja conversando com outros ou de maneira privada com seus contatos.

Existiram muitas mudanças no Facebook

Porém, é preciso assumir que sim, o Facebook passou por inúmeras mudanças com o passar dos anos, tanto no seu código, quanto no seu visual e o principal objetivo era tornar mais fácil a saída de espaços públicos de conversas e apresentar um caminho para um canal privado.

Isso começou a acontecer em meados de 2016, quando a empresa começou a ser questionada fortemente sobre não tomar atitudes suficientes para frear a disseminação de fake news na plataforma.

Em 2017, Mark Zuckerberg respondeu às críticas com um grande manifesto sobre como o Facebook passaria a focar na construção de comunidades seguras.

Alguns anos depois, em janeiro de 2020, a plataforma pagou por volta de US$10 milhões em um anúncio sobre a função de grupos no intervalo do Superbowl (um dos mais sonhados espaços publicitários da TV norte-americana).